Você já ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout?
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Você já ouviu falar sobre a Síndrome de Burnout?

A Síndrome de Burnout passou a ser considerada uma doença ocupacional a partir de 2022 na última edição da Classificação Internacional de Doenças, a CID 11.

O stress no ambiente de trabalho é o fator mais relevante, referindo-se tanto ao ambiente físico quanto às relações entre os colegas de trabalho.

Esse stress é observado por pesquisadores desde o auge da Revolução Industrial no século XVIII.


Cabe ressaltar que algumas pessoas estão mais propensas a sofrer com este stress, por já serem portadores de algum transtorno mental, como ansiedade ou depressão. Situações de stress no trabalho podem contribuir para aumento no consumo de álcool, tabaco, café e outras drogas, o que produz piora na ansiedade, insônia e irritabilidade.


Como tratar a Síndrome de Burnout?

O tratamento da Síndrome de Burnout é definido pelo nível e intensidade de sintomas. Situações leves, que não perturbam o “funcionamento” do trabalhador, exigem apenas medidas corretivas deste ambiente. Situações moderadas, em que o trabalhador apresenta sofrimento, (exemplo: com insônia, tensão, angústia ou choro) e que altera sua capacidade produtiva, bem como compromete seu relacionamento com os demais, precisam de intervenção ativa. Tanto para orientar o líder quanto para reduzir o sofrimento do empregado. Aqui já há indicação de avaliação psiquiátrica. Alguns indivíduos serão encaminhados a psicoterapia (tratamento com psicólogo) e poderão usar medicamentos. Com frequência precisam ser afastados temporariamente do trabalho. Em situações graves há uma incapacidade para exercer o trabalho devido ao intenso sofrimento mental. Alguns pacientes entram em quadros similares à Síndrome de Pânico. Há necessidade de intervenção imediata.


A prevenção se faz pela própria educação para a saúde. A consulta ao psiquiatra será indicada em situações moderadas e graves, em que o sofrimento psíquico é intenso e compromete o seu bem estar, com sintomas persistentes (mais de 4 semanas). Exemplo: alterações de sono e do apetite, tensão, angústia, irritabilidade, cansaço, esgotamento, etc.


Não ignore os sintomas, ao notar algum deles por um tempo prolongado, procure ajuda de profissionais da saúde.


Dr. Carlos Vilela - Psiquiatra

Clínicas Araras - (19) 3132.2000

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